sexta-feira, 16 de maio de 2008
Festa... Festa é bom de mais...
Depois de algumas tomadas do longa-metragem 'HEARTBREAKER" em Criciúma-SC... O elenco e a equipe técnica do filme, resolveram armar um enorme barraco. Mais calma, é armar o barraco, pra literalmente soltar o som. Eles resolveram celebrar com uma festinha particular o início das gravações e desse lindo projeto que tem tudo pra dar certo.. Pois a protagonista do filme é nada mais, nada menos que a nossa musa Giovanna Antonelli...
E pra quem conhece essa figurinha, sabe a festera que ela é... Agora pensa a Gi com um microfone na mão, e mais meia dúzia de outras pessoas doidinhas, quero até ver no que virou essa bagunça.. Só queria eu estar lá.. rsrs
Confira...
É isso aiii... Logo-Logo tem mais..
Bjussss...
Wil...
;D
quarta-feira, 14 de maio de 2008
Uma Carioca de Mil Facetas...
Não há personagem que a atriz Giovanna Antonelli não encare. Suas facetas vão de prostituta, vilã moderna, mulher apaixonada, professora ou muçulmana. Agora, ela topa o desafio de ter seu coração partido num longa-metragem. Aos 32 anos, a sorridente e bem humorada carioca é a protagonista, ao lado do ator americano Todd Rotondi, do filme The Heartbreaker (O Arrasa-Corações - EUA/Brasil), do produtor e diretor criciumense Roberto Carminati.
Até amanhã, a atriz está em Criciúma para filmar. Em seguida, embarca para Boston (EUA), onde parte da história é ambientada, para dar continuidade à produção e, no dia 26 deste mês, retorna a Santa Catarina para gravar novas cenas entre Florianópolis e Criciúma. Para agüentar a rotina de trabalho, ela conta com a companhia do filho Pietro, de três anos.
- Vou buscá-lo para ficar mais pertinho de mim e assim continuar o trabalho.
Pela segunda vez no Sul do Brasil (a primeira foi durante a produção da minissérie A Casa das Sete Mulheres), Giovanna afirma que se sente confortável com o clima da região, apesar do frio, e feliz com a fase profissional. Natural do Rio de Janeiro, mas assustada com o ambiente na cidade natal.
- Sou uma carioca infeliz no Rio. A cidade está largada e não sei se vai ser bom viver por lá nos próximos cinco anos. Sou completamente aberta para a vida e não tenho muitos planos para o futuro - define-se.
Em entrevista coletiva com a equipe de direção do filme The Heartbreaker, ela conversou com o Diário Catarinense. Confira:
Diário Catarinense - Como está a sua carreira no cinema?
Giovanna Antonelli - Adoro fazer cinema. Esse é o meu sétimo trabalho, mas o primeiro internacional. Pena que, no Brasil, não há tantas oportunidades como no exterior. Para mim, é tudo novo. Estou em estado de êxtase, já que sou a única atriz brasileira nessa produção.
DC - Como surgiu a parceria com Roberto Carminati?
Giovanna - Conheci ele há pouco tempo, durante as gravações da minissérie Amazônia. Nos adoramos e começamos a falar de projetos, produções e me empolguei para trabalhar com ele.
DC - Você precisou de muita preparação para o filme?
Giovanna - Peguei uma coach (professora) no Rio de Janeiro, a Barbara. Ela é americana, atriz e fala a musicalidade da língua. A minha personagem é brasileira, o que é o diferencial dentro da produção americana, e não quero perder isso.
DC - Está gostando de fazer comédia?
Giovanna - Fazer comédia romântica é bom. Eu sou especialista em mocinhas na minha carreira, mas esse personagem é bem divertido. Eu faço Ana, uma brasileira que se apaixona por um rapaz norte-americano que ela descobre ser um arrasa corações.
DC - Alguma dificuldade com o idioma?
Giovanna - Nenhuma, a língua inglesa é uma delícia, me sinto uma americana, estou à vontade. É engraçado, pois atuo há 20 anos, mas em trabalhos em português.
DC - Esse é o seu principal trabalho?
Giovanna - Todo trabalho que a gente se envolve é o mais importante do momento. O ator é assim, você vive tão intensamente que não há espaço para mais nada.
DC - Depois do filme já tem trabalho programado?
Giovanna - Gravo o filme este mês. Em junho, já inicio a gravação da próxima novela das sete, chamada Três Irmãs, e depois estou dentro de outro filme, já avisei para o Roberto (risos).
DC - Como avalia as produções fora do eixo Rio-São Paulo?
Giovanna - É importante que as empresas se unam para que isso aconteça mais. Para Criciúma, o filme terá uma repercussão muito grande. Visitei o estúdio de cinema que está sendo montado na cidade e fiquei maravilhada. É coisa de primeiro mundo, um Projac no Sul.
DC - O espaço para atores de outros estados está crescendo no Brasil. Isso não atrapalha?
Giovanna - A Globo, por exemplo, há seis anos passou a caçar talentos. Isso significa sair da mesmice e dar oportunidade a outras pessoas talentosas. Tem que haver espaço para todos fazerem o que gostam, por amor, e essa mistura faz parte do Brasil.
DC - Você fica aqui até este domingo e haverá final do Campeonato Catarinense. Vai ao jogo?
Giovanna - Não assisto futebol de jeito nenhum. Não entendo nada e acho que sempre torço para o time errado. Mas pode ter certeza que estarei torcendo pelo Criciúma.
(Obs. Essa entrevista foi feita no dia 03/05/2008)
Reportagem: Ana Paula Cardoso Criciúma
Fonte: Diário Catarinense
Até amanhã, a atriz está em Criciúma para filmar. Em seguida, embarca para Boston (EUA), onde parte da história é ambientada, para dar continuidade à produção e, no dia 26 deste mês, retorna a Santa Catarina para gravar novas cenas entre Florianópolis e Criciúma. Para agüentar a rotina de trabalho, ela conta com a companhia do filho Pietro, de três anos.
- Vou buscá-lo para ficar mais pertinho de mim e assim continuar o trabalho.
Pela segunda vez no Sul do Brasil (a primeira foi durante a produção da minissérie A Casa das Sete Mulheres), Giovanna afirma que se sente confortável com o clima da região, apesar do frio, e feliz com a fase profissional. Natural do Rio de Janeiro, mas assustada com o ambiente na cidade natal.
- Sou uma carioca infeliz no Rio. A cidade está largada e não sei se vai ser bom viver por lá nos próximos cinco anos. Sou completamente aberta para a vida e não tenho muitos planos para o futuro - define-se.
Em entrevista coletiva com a equipe de direção do filme The Heartbreaker, ela conversou com o Diário Catarinense. Confira:
Diário Catarinense - Como está a sua carreira no cinema?
Giovanna Antonelli - Adoro fazer cinema. Esse é o meu sétimo trabalho, mas o primeiro internacional. Pena que, no Brasil, não há tantas oportunidades como no exterior. Para mim, é tudo novo. Estou em estado de êxtase, já que sou a única atriz brasileira nessa produção.
DC - Como surgiu a parceria com Roberto Carminati?
Giovanna - Conheci ele há pouco tempo, durante as gravações da minissérie Amazônia. Nos adoramos e começamos a falar de projetos, produções e me empolguei para trabalhar com ele.
DC - Você precisou de muita preparação para o filme?
Giovanna - Peguei uma coach (professora) no Rio de Janeiro, a Barbara. Ela é americana, atriz e fala a musicalidade da língua. A minha personagem é brasileira, o que é o diferencial dentro da produção americana, e não quero perder isso.
DC - Está gostando de fazer comédia?
Giovanna - Fazer comédia romântica é bom. Eu sou especialista em mocinhas na minha carreira, mas esse personagem é bem divertido. Eu faço Ana, uma brasileira que se apaixona por um rapaz norte-americano que ela descobre ser um arrasa corações.
DC - Alguma dificuldade com o idioma?
Giovanna - Nenhuma, a língua inglesa é uma delícia, me sinto uma americana, estou à vontade. É engraçado, pois atuo há 20 anos, mas em trabalhos em português.
DC - Esse é o seu principal trabalho?
Giovanna - Todo trabalho que a gente se envolve é o mais importante do momento. O ator é assim, você vive tão intensamente que não há espaço para mais nada.
DC - Depois do filme já tem trabalho programado?
Giovanna - Gravo o filme este mês. Em junho, já inicio a gravação da próxima novela das sete, chamada Três Irmãs, e depois estou dentro de outro filme, já avisei para o Roberto (risos).
DC - Como avalia as produções fora do eixo Rio-São Paulo?
Giovanna - É importante que as empresas se unam para que isso aconteça mais. Para Criciúma, o filme terá uma repercussão muito grande. Visitei o estúdio de cinema que está sendo montado na cidade e fiquei maravilhada. É coisa de primeiro mundo, um Projac no Sul.
DC - O espaço para atores de outros estados está crescendo no Brasil. Isso não atrapalha?
Giovanna - A Globo, por exemplo, há seis anos passou a caçar talentos. Isso significa sair da mesmice e dar oportunidade a outras pessoas talentosas. Tem que haver espaço para todos fazerem o que gostam, por amor, e essa mistura faz parte do Brasil.
DC - Você fica aqui até este domingo e haverá final do Campeonato Catarinense. Vai ao jogo?
Giovanna - Não assisto futebol de jeito nenhum. Não entendo nada e acho que sempre torço para o time errado. Mas pode ter certeza que estarei torcendo pelo Criciúma.
(Obs. Essa entrevista foi feita no dia 03/05/2008)
Reportagem: Ana Paula Cardoso Criciúma
Fonte: Diário Catarinense
segunda-feira, 12 de maio de 2008
Feliz Dia das Mães... Te amamos de mais...
Mãe
É o calor que sentimos
É a voz que ouvimos
Antes de nascer
Mãe
É a pura amizade
É a maior saudade
Que alguém pode ter
Mãe
É o amor sem medida
É a mão estendida
A nos abençoar
Mãe
É o remédio que cura
Com a doce ternura
De um simples olhar
Mãe
É o coração que sente
O que está dentro da gente
É quem sofre a nossa dor
Mãe
É a alma que não peca
É o rio que não seca
É a fonte do amor
Mãe, minha mãe, minha amiga
Tua voz me consola,
Teu colo me abriga
Mãe, minha mãe, minha amiga
A gente se liga desde a sua barriga
Mãe
É o tempero perfeito
É o doce de côco
É o amor, o respeitoA imagem querida
Que até um louco
Carrega no peito
MãeÉ a palmada de amor
Que dói um pouquinho
É o Anjo da Guarda
É o lar, é o ninho
É a luz que ilumina
O nosso caminho
Mãe
É a discussão
Que sempre acaba em perdão
É a briga sem mágoa
É o sabão, é a água
Que lava e consola as tristezas
Do nosso coração
Mãe
É o amor de coruja
Que não vê o defeito
Do filho perfeito
Do seu coração
É a infância querida
(Marcelo Crivella)
Gi... Feliz Dia das Mães...
Lhe desejo toda felicidade do mundo..
Beeeeeeeijossss..
Wil
sábado, 3 de maio de 2008
Votem... Votem... e Votem muiiiiiiiitoooo...
É isso mesmo gente.. Votem no Site Ego..
o que vocês acham da Gi...
(X)Gente Boa
(X)Alto Astral
(X)Linda
( )Mala
( )Polêmica
(X)Talentosa
( )Sem Noção
(X)Fashion
(X)Sarada
Votem... Votem.. e Votem muiiiiiiiiitoooo..
Bjusssssss Gi..
te amos de maissss..
Wil
;D
http://ego.globo.com/Gente/Celebridades/0,,LEA558-9805,00.html
quinta-feira, 1 de maio de 2008
Mãe Maravilha
A atriz atingiu a maturidade ao se tornar mãe. Workaholic desde adolescente, Giovanna parou tudo para desenvolver uma saudável cumplicidade com o filho único. Hoje comemora o equilíbrio entre maternidade e carreira.
Por Mariana Sgarioni
"Pietro, vamos colocar a roupa de príncipe? A mamãe já virou princesa e está só esperando por você, meu pequeno encantado.” Foi assim que a atriz Giovanna Antonelli, 32 anos, conduziu a negociação com o filho, que completa 3 anos no próximo dia 24. O menino ganhou carta branca para montar o próprio visual. E não titubeou: escolheu primeiro as botas e em seguida a camisa. Bem-humorado, tirou a chupeta da boca – afinal, príncipes não chupam chupeta, como lhe ensinou a mãe –, abriu um sorrisão e se divertiu fazendo caras para a câmera. Ninguém diria que aquela era a primeira vez de Pietro numa sessão de fotos, em um estúdio profissional. Ele encarou tudo com naturalidade, sinal de que tem o sangue e a alma de artista, herdados da mãe e do pai. A delicadeza com que Giovanna lida com o garoto deixa clara sua vocação para a maternidade. “Vivo para Pietro. O resto fica em segundo plano. Conheço cada choro, cada respiração do meu filho – ele é o meu parceirão”, resume. A vontade de ser mãe, ressalta a atriz, sempre foi seu principal projeto de vida. “E tinha que ser antes dos 30”, lembra. Engravidou aos 29, depois de planejar o filho.
Assim que a barriga apontou, decidiu dar ao bebê o nome de uma das pessoas que mais ama: o irmão mais velho, o advogado Leonardo Pietro Antonelli.
Como a gravidez transcorreu quase num sopro, de tão tranqüila, Giovanna só tomou ciência dos desafios da maternidade ao voltar da Casa de Saúde São José, no Rio de Janeiro, com Pietro, 3,660 quilos e 50 centímetros, embrulhadinho, no colo. “Antes, ele estava dentro de mim, protegido no meu corpo. De repente, vi ali um serzinho que mal conhecia, cheio de incógnitas, mas que ao mesmo tempo me dava a idéia de uma cumplicidade profunda”, diz. Vencidas as dificuldades do pós-parto e aquele período em que a mulher oscila entre o medo de não dar conta do recado e a certeza de que tem plenos poderes, Giovanna começou a redigir o “Diário do Pietro” entre as mamadas. O livro, guardado em casa, revela a evolução do bebê. Contém ainda as impressões dela sobre o choro e trivialidades do tipo: primeiro corte de cabelo e primeira visita ao pediatra.
Tudo na vida de Pietro está devidamente documentado por uma mãe que resolveu tirar um período sabático. Foram 12 meses de licença-maternidade, que a Globo respeitou não escalando a atriz para nenhuma produção. Um privilégio e tanto quando a licença regulamentada por lei, no país, permite que a mãe se ausente do trabalho para cuidar do filho por quatro meses. “No começo, eu precisava ficar 24 horas com Pietro, cuidando e observando.” Giovanna não se preocupou com mais nada. Nem mesmo com os 20 quilos que a gravidez lhe rendeu – na hora certa, convocou uma nutricionista e um personal trainer para, em nove meses, reduzir os excessos. Sobre a pausa na carreira, ela diz ainda: “Não podia ser diferente. Sou workaholic, não conseguiria dividir as atenções entre as gravações e um bebê. Então, tive que parar tudo para aprender a ser mãe. Depois de Pietro, mudei muito”.
HISTÓRIAS PARA O FILHO
A atriz, que atua desde os 13 anos, conta que já atingiu a conciliação das atividades profissionais e pessoais. Seu primeiro trabalho foi em 1989, na extinta TV Manchete: era assistente de palco do programa infantil da Angélica. Depois de testes na Globo, em 1994 estreou em TROPICALIENTE. Fez nove novelas, incluindo duas da Manchete, TOCAIA GRANDE (1995) e XICA DA SILVA (1996), ao retornar à Rede Globo, ele viveu papéis marcantes, como: Capitu, a garota de programa de LAÇOS DE FAMÍLIA (2000), Anita Garibaldi, da minissérie A CASA DAS SETE MULHERES (2003) Clarice, de SETE PECADOS. Atuou também em sete longas-metragens.
Da galeria de papéis, tirou prazeres inesquecíveis. Alguns ocorreram na gravação da minissérie AMAZÔNIA – DE GALVEZ A CHICO MENDES (2007), quando nadou em rios, no Acre e no Amazonas, pescou piranhas e viu de perto botos selvagens. Giovanna contou a Pietro todas essas histórias, caprichando nos detalhes, para que ele curtisse um pouco das emoções que ela sente ao atuar – embora nem sempre tenha um retorno confortável, como na vez em que viveu a vilã Bárbara, em DA COR DO PECADO (2004).
Por causa de Bárbara, a atriz teve dificuldades para contratar Marli Moreira, que, embora acostumada com celebridades (já havia trabalhado com a apresentadora Luciana Gimenez), relutou em aceitar o emprego de babá de Pietro. Sempre que olhava para a mãe do menino, enxergava as maldades de Bárbara. “Eu pensava que Giovanna fosse muito má, não queria nem ficar perto. Mas logo vi que é um amor”, diz Marli. A babá tornou-se a fiel ecudeira, que acompanha Pietro, desde o primeiro mês de vida, até nas muitas idas ao exterior.
ALBERGUE DA JUVENTUDE
Giovanna estimula o filho a viver bem em grupo. Ensina-o a respeitar as pessoas, a agradecer. Faz isso espelhada na própria criação. Filha da bailarina Suely Antonelli e do cantor de ópera Hilton Prado, aprendeu cedo a cultivar amizades. Fazia peças de teatro com as crianças da sua rua, no Leblon, no Rio de Janeiro, e, no final do dia, levava todas para casa. O entra-e-sai era tão animador que, na adolescência dela, o local ganhou o apelido de 'albergue da juventude'. Vem daí o desejo de ter uma grande família: “Quero outros filhos. Acho que o mundo pode ser bem melhor”. Giovanna tem certeza de que há, entre nós, pessoas fazendo a diferença. São “anjos da guarda”, que executam pequenos gestos de ajuda. Não tenho religião, mas tenho fé em Deus e no ser humano. Para viver, é preciso crer no homem”, diz. Pensando melhor, faz a ressalva: Mas há também pontos ruins, como a violência urbana, que provoca um medo terrível”. Ao falar sobre o medo, baixa a voz. “Não gosto que Pietro ouça essas coisas. Não quero passar para ele os meus temores.” Enquanto isso, Pietro, já cansado, abre o choro, e com. Giovanna entende, mas o repreende com firmeza impecável. Ele olha nos olhos da mãe e, sedutor, pergunta: “Mamãezinha, você está brigando comigo? Ou você só está conversando?” Pronto, em segundos se desmancha o modelito linha-dura de Giovanna, que responde: “Estou conversando, filho”. Ela abraça o garoto, se despede e vai embora com a leveza de quem prefere uma boa prosa a ditar uma porção de regras.
Reportagem: Mariana Sgarioni
Fotos: Nana Moraes
Realização: Noris Martinelli
Produção: Sylvia Radovan
Cabelo e maquiagem:Jesus Lopes
(Fonte: www.claudia.com.br)
Por Mariana Sgarioni
"Pietro, vamos colocar a roupa de príncipe? A mamãe já virou princesa e está só esperando por você, meu pequeno encantado.” Foi assim que a atriz Giovanna Antonelli, 32 anos, conduziu a negociação com o filho, que completa 3 anos no próximo dia 24. O menino ganhou carta branca para montar o próprio visual. E não titubeou: escolheu primeiro as botas e em seguida a camisa. Bem-humorado, tirou a chupeta da boca – afinal, príncipes não chupam chupeta, como lhe ensinou a mãe –, abriu um sorrisão e se divertiu fazendo caras para a câmera. Ninguém diria que aquela era a primeira vez de Pietro numa sessão de fotos, em um estúdio profissional. Ele encarou tudo com naturalidade, sinal de que tem o sangue e a alma de artista, herdados da mãe e do pai. A delicadeza com que Giovanna lida com o garoto deixa clara sua vocação para a maternidade. “Vivo para Pietro. O resto fica em segundo plano. Conheço cada choro, cada respiração do meu filho – ele é o meu parceirão”, resume. A vontade de ser mãe, ressalta a atriz, sempre foi seu principal projeto de vida. “E tinha que ser antes dos 30”, lembra. Engravidou aos 29, depois de planejar o filho.
Assim que a barriga apontou, decidiu dar ao bebê o nome de uma das pessoas que mais ama: o irmão mais velho, o advogado Leonardo Pietro Antonelli.
Como a gravidez transcorreu quase num sopro, de tão tranqüila, Giovanna só tomou ciência dos desafios da maternidade ao voltar da Casa de Saúde São José, no Rio de Janeiro, com Pietro, 3,660 quilos e 50 centímetros, embrulhadinho, no colo. “Antes, ele estava dentro de mim, protegido no meu corpo. De repente, vi ali um serzinho que mal conhecia, cheio de incógnitas, mas que ao mesmo tempo me dava a idéia de uma cumplicidade profunda”, diz. Vencidas as dificuldades do pós-parto e aquele período em que a mulher oscila entre o medo de não dar conta do recado e a certeza de que tem plenos poderes, Giovanna começou a redigir o “Diário do Pietro” entre as mamadas. O livro, guardado em casa, revela a evolução do bebê. Contém ainda as impressões dela sobre o choro e trivialidades do tipo: primeiro corte de cabelo e primeira visita ao pediatra.
Tudo na vida de Pietro está devidamente documentado por uma mãe que resolveu tirar um período sabático. Foram 12 meses de licença-maternidade, que a Globo respeitou não escalando a atriz para nenhuma produção. Um privilégio e tanto quando a licença regulamentada por lei, no país, permite que a mãe se ausente do trabalho para cuidar do filho por quatro meses. “No começo, eu precisava ficar 24 horas com Pietro, cuidando e observando.” Giovanna não se preocupou com mais nada. Nem mesmo com os 20 quilos que a gravidez lhe rendeu – na hora certa, convocou uma nutricionista e um personal trainer para, em nove meses, reduzir os excessos. Sobre a pausa na carreira, ela diz ainda: “Não podia ser diferente. Sou workaholic, não conseguiria dividir as atenções entre as gravações e um bebê. Então, tive que parar tudo para aprender a ser mãe. Depois de Pietro, mudei muito”.
HISTÓRIAS PARA O FILHO
A atriz, que atua desde os 13 anos, conta que já atingiu a conciliação das atividades profissionais e pessoais. Seu primeiro trabalho foi em 1989, na extinta TV Manchete: era assistente de palco do programa infantil da Angélica. Depois de testes na Globo, em 1994 estreou em TROPICALIENTE. Fez nove novelas, incluindo duas da Manchete, TOCAIA GRANDE (1995) e XICA DA SILVA (1996), ao retornar à Rede Globo, ele viveu papéis marcantes, como: Capitu, a garota de programa de LAÇOS DE FAMÍLIA (2000), Anita Garibaldi, da minissérie A CASA DAS SETE MULHERES (2003) Clarice, de SETE PECADOS. Atuou também em sete longas-metragens.
Da galeria de papéis, tirou prazeres inesquecíveis. Alguns ocorreram na gravação da minissérie AMAZÔNIA – DE GALVEZ A CHICO MENDES (2007), quando nadou em rios, no Acre e no Amazonas, pescou piranhas e viu de perto botos selvagens. Giovanna contou a Pietro todas essas histórias, caprichando nos detalhes, para que ele curtisse um pouco das emoções que ela sente ao atuar – embora nem sempre tenha um retorno confortável, como na vez em que viveu a vilã Bárbara, em DA COR DO PECADO (2004).
Por causa de Bárbara, a atriz teve dificuldades para contratar Marli Moreira, que, embora acostumada com celebridades (já havia trabalhado com a apresentadora Luciana Gimenez), relutou em aceitar o emprego de babá de Pietro. Sempre que olhava para a mãe do menino, enxergava as maldades de Bárbara. “Eu pensava que Giovanna fosse muito má, não queria nem ficar perto. Mas logo vi que é um amor”, diz Marli. A babá tornou-se a fiel ecudeira, que acompanha Pietro, desde o primeiro mês de vida, até nas muitas idas ao exterior.
ALBERGUE DA JUVENTUDE
Giovanna estimula o filho a viver bem em grupo. Ensina-o a respeitar as pessoas, a agradecer. Faz isso espelhada na própria criação. Filha da bailarina Suely Antonelli e do cantor de ópera Hilton Prado, aprendeu cedo a cultivar amizades. Fazia peças de teatro com as crianças da sua rua, no Leblon, no Rio de Janeiro, e, no final do dia, levava todas para casa. O entra-e-sai era tão animador que, na adolescência dela, o local ganhou o apelido de 'albergue da juventude'. Vem daí o desejo de ter uma grande família: “Quero outros filhos. Acho que o mundo pode ser bem melhor”. Giovanna tem certeza de que há, entre nós, pessoas fazendo a diferença. São “anjos da guarda”, que executam pequenos gestos de ajuda. Não tenho religião, mas tenho fé em Deus e no ser humano. Para viver, é preciso crer no homem”, diz. Pensando melhor, faz a ressalva: Mas há também pontos ruins, como a violência urbana, que provoca um medo terrível”. Ao falar sobre o medo, baixa a voz. “Não gosto que Pietro ouça essas coisas. Não quero passar para ele os meus temores.” Enquanto isso, Pietro, já cansado, abre o choro, e com. Giovanna entende, mas o repreende com firmeza impecável. Ele olha nos olhos da mãe e, sedutor, pergunta: “Mamãezinha, você está brigando comigo? Ou você só está conversando?” Pronto, em segundos se desmancha o modelito linha-dura de Giovanna, que responde: “Estou conversando, filho”. Ela abraça o garoto, se despede e vai embora com a leveza de quem prefere uma boa prosa a ditar uma porção de regras.
Reportagem: Mariana Sgarioni
Fotos: Nana Moraes
Realização: Noris Martinelli
Produção: Sylvia Radovan
Cabelo e maquiagem:Jesus Lopes
(Fonte: www.claudia.com.br)
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